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Cá estou eu, mais uma madrugada, minha melhor companhia Legião Urbana, e um velho caderno... Dessa vez o pensamento toma rumos diferentes.

Me pego pensando no que eu quero. No que eu gostaria que acontecesse daqui pra frente. Se essa pergunta fosse há uns meses atrás, talvez a resposta estivesse na ponta da língua: Quero felicidade!

Mas na verdade eu quero mais. Eu quero mais empolgação, mais vontade, mais paixão! Quero mandar, mas ser contrariada. Quero estar certa, mas que me provem que eu posso estar errada. Não quero sentir, mas quero que me façam sentir. Quero a paz da monotonia, mas quero o frenesi. Quero tudo arrumado, mas quero alguém que me bagunce. Agora eu quero oito e oitenta, os dois extremos. 

Essa vida é tão curta e tudo o que eu espero agora é ser surpreendida. Quero tropeçar em um abraço, escorregar em um amontoado de sorriso, acalentar tudo de bom que tem no mundo.

Esperar o mínimo sempre foi a especialidade da casa, mas agora o prato do dia mudou, agora eu quero o máximo de tudo!

Quantos olhares ficaram perdidos por causa de um simples "é claro que ele não vai olhar", quantos sorrisos ficaram pra trás por não ver o lado bom das coisas, quantas pessoas foram afastadas... Quantas coisas simples foram perdidas.

Porque a essência da felicidade não está em chegar ao topo, e sim em todo o caminho percorrido. Está em todas as pessoas e situações que você cruzou, em todas as lições. Em tudo o que você viveu e que direta ou indiretamente contribui pra pessoa que você é hoje.

A felicidade está em uma mensagem de texto de “bom dia meu bem”, em um "vamos sair?”. A felicidade é composta por pequenos fragmentos, detalhes que muitas vezes passam despercebidos. Coisas que podem parecer pequenas para alguns, mas que são a dose certa para outros.

A vida é passageira e a felicidade plena talvez seja utopia, mas o que nos impede de ser feliz um pouquinho de cada vez?

Por Bruna Celeste, dezessete anos. Futura engenheira de alimentos,
talvez fotógrafa. Não nega uma vodka gelada e um abraço quente.


Completo esse texto maravilhoso da Bruna com uma frase que sempre faço questão de lembrar e relembrar "Esperamos sempre pelo extraordinário, enquanto as coisas ordinárias são que nos fazem felizes de pouco em pouco a cada dia.". Gostou? Não deixe de comentar <3 E clique aqui pra curtir nossa página!
 
Quando pensamos na palavra "briga" já imaginamos socos, gritos e muitas mágoas. Mas há também aquelas brigas necessárias. Discussões que são para crescimento de ambos. E não digo só em questão de namoro não. Existem brigas tanto com seu amado, como com família e amigos. Ou é só na minha vida que é assim? Acho que não né.

Digo por experiência própria, quando deixamos algo mal resolvido, assim permanecerá. Inacabado, essa é a palavra. Então se você quer se desfazer desse sentimento de mágoa e ficar em paz consigo e com a pessoa, o melhor é resolver. E muitas vezes a solução é discutir, brigar, mas sem esquecer o foco: Fazer com que ao final, tudo esteja entendido para ambos. E tranquilos fiquem.

Conheço pessoas que marcam: "Hoje é dia de revisão" - assim é chamado entre o grupo - se reúnem num local apropriado e falam tudo que estiver incomodando, de forma que até mesmo as palavras agressivas sejam entendidas e haja tanta liberdade que as lágrimas disparem de seus olhos. Independente do fuzuê que seja durante a "revisão", ao final do acontecimento, todos estão com a alma limpa e a amizade novamente enlaçada.
O foco em si não é "brigar", mas fazer com que o problema seja entendido e assim resolvido. Há pessoas que deixam de falar com as outras durante anos por simplesmente não terem esclarecido fatos. Não estou dizendo que brigar constantemente é algo bom, tudo em excesso faz mal. Mas algumas pessoas acreditam que evitar é o remédio para tudo e nem sempre é assim. Evitar uma briguinha por algo inútil é relevante, mas evitar uma discussão para ambos entenderem seus lados e chegarem a uma conclusão significante para os dois certamente não é o melhor.

Sem contar que a reconciliação é sempre maravilhosa né? Mas por favor, nada de virar rotina! Brigar demais cansa e nem mesmo as reconciliações podem fazer voltar o brilho do relacionamento quando feito diversas vezes. Discutir na hora e momentos certos, com argumentos e coração aberto para entender o lado do outro. Sem esquecer que de nada adiantará se não estiver disposto a mudar aquilo que em discussão entraram em acordo!

Por Andrezza Leal

E vocês, são de qual lado da moeda? Evitam muito ou preferem discutir? Comentem! E clique aqui para curtir a página.
 
Quando qualquer relacionamento termina, independente da forma que isso acontece, não há como não lembrar daquele sorriso de canto de boca, do caminho que vocês sempre passavam juntos, ou até mesmo dos planos feitos. O sentimento pode até ir embora, mas essas lembranças permanecem. Não importa quanto tempo você esteve junto com alguém, esses pequenos detalhes, não saem da cabeça.
As mensagens de texto, as pequenas discussões por bobagens, os beijos de reconciliação, as conversas sobre o futuro, as músicas, e até as piadinhas sem graça que pareciam as mais engraçadas do mundo. A gente se envolve pela personalidade da pessoa, se deixa conduzir pela sensação. E mesmo não gostando de algumas atitudes, você se sente desafiada a mudá-las, ou acaba absorta e nada lhe incomoda.
Os relacionamentos são construídos de particularidades, o resto acaba sendo automático. O que marca são os momentos que lhe tiraram do chão, as coisas que você descobriu, os sabores novos, o que fez transformar suas ideias. Cada pessoa é um mundo novo a ser descoberto.
As ruas parecem que tem o nome daquela pessoa escrito em todo o canto, você sente o cheiro do perfume dele no meio de um monte de gente, e os filmes então, você sabe até as partes que não assistiu porque estava de olhos fechados, beijando. Coisas simples como o modelo de um carro, o nome de uma banda, um acessório seu, ou aquele ingresso do cinema. O fim devia vir com uma borracha pra apagar todas essas lembranças, mas não, elas ficam jogadas ali num cantinho da cabeça - e do coração -, por mais que você não queira mexer, as vezes vem um vento e espalha tudo.
Isso acontece com cenas de seriados, filmes e novelas, com músicas e bandas, frases feitas e até bobas, bebidas prediletas, e sonhos preferidos. Mas por mais dolorosa que seja a separação, a gente sempre aprende, cresce. Absorvemos e ensinamos as mais valiosas lições,  isso faz parte dessa loucura que é ser e sentir. São exatamente esses detalhes que tornam a vida especial, que nos trazem uma felicidade plena. O difícil é suportar a falta disso tudo, mas afinal, o que é a saudade se não mais um detalhe?

Por Bruna Celeste, dezessete anos. Futura engenheira de alimentos,
talvez fotógrafa. Não nega uma vodka gelada e um abraço quente.

E aí, lindas, gostaram do texto da Bruna? Lembranças são algo que carregamos dentro de nós mesmas, não há como fugir daquilo que existe dentro da gente. O que te trás lembranças? Comente!

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